roubo a vida ao mais direito.
Sem ser de veneno feito,
quem me engole fica morto.
Dou sustento, dou confôrto,
com mortífero aparato;
dos mortos faço meu fato
e tenho condição tal
que, sôlto, não faço mal,
mas, quando estou prêso, mato.
Leonardo Mota
Postado por Gabriel Diniz
Postado por Gabriel Diniz
Esse poema é muito foda!
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